Bem-vindos

Acredite, iremos reciclar suas ideias!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Aí caminha a humanidade


  

      A onda da vez é sutentabilidade, mudança, inovação, mas até onde isso é verdade, até onde o ser humuno quer mudar.Vejo jovens pedindo liberdade e ao mesmo tempo se prendendo a vícios.Vejo adultos que exigem maior autonomia dos filhos e ao mesmo tempo ligam para eles 20 vezes ao dia. Quando começei esse projeto achava que o mundo tinha esperança, tinha jeito e que as pessoas iriam mudar, porém vendo toda a confusão que nós estamos enrolados admito fiquei desanimada. Vi que temos muito trabalho a fazer, que não basta somente separar o lixo, temos que garantir que o mesmo vai ser reciclado.
     O problema é sério, cerca 6 milhões de pessoas morrem de fome por ano enquanto 2 terços do que nos produzimos vai pro LIXO.Há algo errado com esse ciclo, não?Em média 1,3 bilhões de árvores são cortadas por ano, grande parte delas sem valor comercial.O desmatamento é algo tão bruto e sem sentido que as árvores são cortadas, muitas vezes, por correntes que arrancam tudo independente do valor econômico, do bioma e do meio ambiente.
     Minha geração não viu revolução, não viu guerra e nem sabe o que é inflação, minha geração está sentada atrás de um computador igual ao meu esperando que alguem faça o que ela deve fazer. Sempre vejo as mesmas reclamações, as mesmas revoltas e os mesmos problemas, mas o que fazemos de diferente?Antes de nos perguntarmos o que o mundo nos trouxe de bom, porque não nos questionamos sobre o que podemos trazer para o mundo. Será que nossa capacidade não vai além disso?Nossos bizavós atravessaram continentes e fundaram cidades do zero, nossos pais lutaram por um direito de voto e nós o que devemos fazer?
    Acabo esse projeto com muitas dúvidas, os fatos são claros e alarmantes, a mensagem do planeta é clara, o jeito que vivemos é errado e estamanos prejudicando nós e o planeta. Fico com medo de pensar aonde a mente humana pode nos levar ainda. Ela nos trouxe até aqui, fomos capazes de voar, chegar até a lua, criar coisas milabolantes, mas ainda não somos capazes de olharmos para o nosso lado e entender o verdadeiro problema da sociedade, a ignorância e a ganância.

Carta da Terra








      O homem, ser mais evoluído entre os animais, tem um papel fundamental com o ecossistema e a carta da terra exemplifica princípios e medidas a serem considerados. O documento define esse momento extremamente crítico no ecossistema como o ponto de partida para uma decisão drástica. Devemos preservar e restaurar o meio ambiente? Ou estaria o mesmo a nossa disposição, inesgotavelmente?

    " A nossa casa está pedindo ajuda, está querendo reparos e todo ano ela nos avisa mais explicitamente isso. O mundo é habitado por todos nós, logo é dever de todos atender a esse pedido, reparar nossos erros e procurar um meio de vida sustentável. A escolha é nossa, ou formamos uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscamos a nossa destruição e a da diversidade da vida."

     A Carta da terra traz 16 alternativas de como podemos mudar o mundo e construirmos uma sociedade justa e economicamente estável. No documento as mudanças estão todas relacionadas a níveis sociais, econômicos, culturais e ambientais, desta forma não só combateríamos os problemas do meio ambiente como também os outros tantos que nos afligem por muitas décadas.
     Os princípios da Carta da Terra nos fazem refletir a respeito da origem dos problemas ambientais, pois percebemos que a injustiça social, a ganância e o crescimento acelerado das cidades sem preocupação com a estrutura socioeconômica são fatores que nos levaram a essa situação caótica. Para que a transformação aconteça, infelizmente, dependemos de inúmeros fatores que envolvem pessoas que não vêem interesse no futuro do planeta e, por isso, não lutam por essa causa. 
     Somente preservar não é suficiente na conjuntura em que nos encontramos. É necessário um retrocesso, uma ação de restauração ambiental que de alguma forma ressarça o ecossistema do mal que os seres humanos  fez. A humanidade se desenvolveu à custa de fontes naturais finitas, que pertenciam a todos os seres vivos do planeta e não somente à sua raça.  Nada mais sensato do que uma mudança conceitual profunda para um desenvolvimento completo.




terça-feira, 24 de novembro de 2009

Comparando dados

Durante nossa viagem ao Uruguai, realizamos uma pesquisa sobre os costumes das pessoas, focando principalmente no destino que elas davam para o lixo. Ficou claro que entre aqueles que possuíam maior poder aquisitivo era menor o interesse pelo destino do lixo e ainda eram essas pessoas que não faziam ideia  de onde havia centros de reciclagem. Segundo o que os entrevistados nos contaram, a reciclagem é algo extremamente novo nesse país, com cerca de apenas 5 anos, e não é aceito por toda a população.






Fica claro, comparando os resultados, que em termos de reciclagem e coleta de lixo o Brasil se localiza na frente, porém em ambos casos a coleta ainda é realizada de forma mista. Isso significa que boa parte do lixo está impróprio para a reciclagem, uma dado grave e que necessita de medidas urgentes. Como podemos querer um futuro melhor se o simples ato de separar o lixo não passa em nossas mentes?
 





Separar o lixo, porém, não é o único caminho para um meio de vida sustentável, reciclagem é uma palavra bonita, mas o fato é que nenhum país ainda aproveitou 100% desse recurso. Para que isso ocorra, deveríamos ter uma coleta seletiva muito mais aprimorada e uma rede de saneamento básico muito melhor. O fato é que a poluição não é um problema tão simples como o tratamos, não basta só separar, deve-se também saber para onde vai esse lixo.







O estado de calamidade pública em que nos encontramos não deve ser mascarado com falsas soluções. O que precisamos são medidas mais energéticas, se nem a coleta de lixo em países como Brasil e Uruguai  é boa, como podemos esperar que em questão de pouco tempo os mesmos estejam reciclando?






O processo de sustentabilidade é baseado nos três erres: Reduzir, reutilizar, reciclar! Normalmente é dado um grande enfoque sobre a reciclagem, e não há nada de errado em querer reciclar, o problema é que a reciclagem não resolve todos os problemas. Como percebemos nos gráficos acima, a quantidade de lixo produzido também é um fator importante a ser considerado. Um modo de reduzir o lixo é evitar produtos com muita embalagem, ou embalado individualmente e utilizar, sempre que possível, o refil.





 

Mesmo não parecendo, o meio de transporte utilizado faz uma grande diferença, não somente no quesito sustentabilidade, mas também na organização do trânsito nas cidades. Optar pelo ônibus ou bicicleta não somente diminui a poluição gerada, mas também diminui o volume de tráfego nas ruas e consequentemente os engarrafamentos nos horários de pique.


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Reciclando um post




Aproveitando o post abaixo decimos falar mais sobre os beneficios de andar de bicicleta podem trazer a nossa saúde, em países como Alemanha e Holanda existem inumeros adeptos neste post descubrirá o porquê.

Mente mais sã
As pessoas que andam de bicicleta regularmente são mais resistentes a patologias do foro emocional, como as depressões. Pedalar é um dos melhores antidepressivos.
Directamente ao coração
Pedalar reduz o mau colesterol e o risco de enfarte em cerca de 50%.
Melhora as suas costas
O ciclismo estimula os pequenos músculos das vértebras dorsais, fazendo com que se extendam e comprimam constantemente.
Um regalo para os joelhos
Com a bicicleta os seus joelhos ficam protegidos, já que mais de 70% do corpo gravita sobre o selim. Para além disso, as coxas e os glúteos endurecem.
Afasta as infecções
O exercício físico estimula o sistema imunitário e aumenta o número de glóbulos brancos, ajudando o organismo a defender-se de vírus e bactérias.
Poupa tempo e dinheiro
Já pensou em utilizar a bicicleta para as suas deslocações urbanas (à semelhança do que já acontece em muitas cidades europeias)? Para além de ser um exercício saudável, permite uma poupança significativa, já que é o meio de transporte mais económico, sobretudo em comparação com o automóvel.

Entre as suas vantagens, destacam-se:
  • O custo de uma boa bicicleta é 30 vezes inferior ao de um carro médio.
  • A bicicleta minimiza a parte do orçamento familiar dedicado ao carro.
  • A utilização deste meio de transporte permite fugir aos engarrafamentos e reduz o tempo das deslocações.
  • Promove um bom estado de saúde e, por conseguinte, diminui a necessidade de recorrer a medicamentos.

Inove-se



No nosso blog sempre tratamos de tecnologias novas que possam substituir hábitos ruins que prejudicam o nosso mundo.Hoje viemos repensar sobre o meio que nos locomovemos, é fato que o trânsito em porto alegre é caótico e estamos ficando cada dia mais sedentários. A solução desses problemas é reciclarmos os meios de transporte antigos e trazermos para a realidade atual.

Muitas vezes nosso loca de trabalho ou escola se situa longe de nossas casas, mas existem casos de destinos que não ficam tão longe.Opte por uma caminhada, além de fazer bem a sua saúde reduz a emissão de gases poluentes.


Use transporte coletivo, pois desta forma você "dividi" o impacto ambiental com outras pessoas e diminui o transito ao mesmo tempo.

Troque seu carro o dia-a-dia por uma bicicleta ou semelhante, embora as cidades do Brasil não estejam 100%  adaptadas a esse meio de transporte, a bicicleta é muito utilizada na Europa e em países mais engajados na preservação ambiental.

Essas opções além de colaborarem com o meio ambiente são soluções para o transito brasileiro, o que nos faz pensar que todos os problemas do mundo estão fundados no mesmo erro, o não respeito a natureza.

sábado, 3 de outubro de 2009

Novas Tecnologias Biodegradáveis

“Descoberto fungo que faz biodegradação de garrafas PET


Thiago Romero - 01/04/2009





Aluna da Unicamp desenvolveu processo que usa fungos para degradação das garrafas PET.[Imagem: Pleurotus sp/divulgação]

A aluna da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Kethlen Rose Inácio da Silva desenvolveu um processo para a degradação de garrafas à base de polietileno tereftalato (PET) por meio de fungos.

Fungos da degradação

O trabalho de pesquisa sobre a biodegradabilidade de polímeros sintéticos por ação de microorganismos conhecidos como "basidiomicetos de podridão branca", cultivados em resíduos agroindustriais com diferentes fermentações está condensado na tese de Mestrada da estudante.

Esses fungos têm sido objeto de diversos estudos, por conta de sua capacidade de degradação de materiais.

"Foram utilizadas duas linhagens de fungos Pleurotus sp, que são encontrados naturalmente nas matas brasileiras crescendo sobre madeiras, da qual retiram nutrientes", disse Kethlen à Agência FAPESP. "Os fungos Pleurotus sp estão também amplamente distribuídos pelo sul e pela área central da Europa e também pelo norte da África."

Biodegradação de polímeros

A bióloga utilizou uma técnica conhecida como planejamento experimental com o objetivo de chegar a uma condição adequada para a biodegradação dos polímeros. O estudo foi orientado pela professora Lúcia Regina Durrant, do Departamento de Ciências de Alimentos da FEA.

"O planejamento experimental, utilizado pela primeira vez em laboratório para esse fim, possibilitou a realização de um estudo preliminar em que foi possível avaliar a interferência de diversas variáveis no processo de biodegradação dos polímeros, como os níveis de fermentação, tempo de reação e temperatura ideal, levando assim às melhores condições para a biodegradação do PET", explicou Kethlen.

"A maioria dos pesquisadores que estuda o assunto utiliza a técnica de tentativa e erro. A utilização do planejamento experimental e a análise de fatores que poderiam interferir no processo foram o grande diferencial desse estudo", conta Kethlen, que iniciará doutoramento no Laboratório de Sistemática e Fisiologia Microbiana da Unicamp.

Biodegradação das garrafas PET

Para chegar à condição ótima para a degradação dos polímeros, ela teve que descobrir ainda detalhes sobre as atividades enzimáticas ligninolíticas dos fungos e quantificar a sua perda de massa, além de analisar as taxas de biodegradação do PET.

Segundo a bióloga, um resultado relevante do trabalho é que, dentre todas as condições estudadas, a fermentação semi-sólida foi a mais adequada para a biodegradação desses polímeros usados desde a década de 1970, especialmente em embalagens.

"Os microorganismos cresceram em condições muito semelhantes ao seu habitat natural, tornando-os capazes de produzir enzimas e metabólitos que não seriam produzidos em outros tipos de fermentação", explicou.

Fungos comedores de plástico

Foram realizados mais de 600 ensaios para verificar a interferência dos fungos na biodegradação dos polímeros. "A fermentação semi-sólida apresentou bons resultados durante a maioria dos ensaios estudados, com expressiva produção de enzimas lignocelulolíticas e de biosurfactantes, além de alterações na estrutura e na viscosidade dos polímeros", apontou.

"Além disso, as duas linhagens lignocelulolíticas utilizadas no estudo demonstraram ter capacidade de se desenvolver em meios contendo fontes de carbono sintético e de difícil degradação", disse Kethlen. As duas linhagens fúngicas de Pleurotus sp foram cultivadas juntamente com polímeros de garrafa PET sob fermentação semi-sólida e incubados em estufa a 30 ºC durante até 90 dias.

O problema das garrafas PET

Os resultados do trabalho de pesquisa representam nova contribuição para problemas envolvendo o PET, uma vez que sua reciclagem demanda grande consumo de água e energia, além de promover a geração de resíduos sólidos, emissões atmosféricas e efluentes líquidos.

"Estudamos uma nova metodologia em laboratório e conseguimos definir uma condição adequada para a biodegradação das garrafas PET, que, quando depositadas no ambiente, entopem os sistemas de coleta de esgoto gerando inundações locais, além de apresentar riscos pela queima indevida que resulta em emanações tóxicas na atmosfera", disse Kethlen.

"É importante destacar que outros estudos são necessários para atestar a eficiência desse processo que acaba de ser desenvolvido", destacou. A bióloga ressalta que na cidade de São Paulo os plásticos são o segundo elemento mais encontrado no lixo, correspondendo a cerca de 23% do peso total dos resíduos encaminhados para os aterros sanitários, parcela importante considerando-se que o plástico é um elemento leve e de grande volume.”



Notícia retirada do site: http://www.inovacaotecnologica.com.br , no dia 3 de outubro de 2009.

Desde o começo desse projeto desenvolvido no Colégio Santa Inês o nosso grupo está sempre ligado em notícias e acontecimento que relacionam a sustentabilidade, com a reciclagem. Em uma de nossas pesquisas na Internet encontramos essa reportagem, que, de fato, nos chamou muito a atenção. Percebemos que não somos os únicos preocupados com o futuro do nosso planeta e sabemos que com a colaboração de todos (e da ciência, é claro), conseguiremos garantir que novas “tecnologias biodegradáveis” sejam postas em prática.

domingo, 20 de setembro de 2009

Orgulho dessa terra



No mês da revolução farroupilha, onde as nossas tradições nos enchem de orgulho, vamos fazer com que a geração do presente seja no futuro motivo para tal. Que tal começar preservando as belezas da nossa terra?

Seguem alguma iniciativas da prefeitura de Porto Alegre:

Em Junho de 2005, a prefeitura da nossa cidade iniciou a campanha “Porto alegre, cidade da educação ambiental”, onde, de acordo com esse tema, foi criado um Comitê Gestor de Educação Ambiental, que assume essa política integrando secretarias e departamentos que seguem a mesma política. Toda população pode envolver-se com a campanha, que é permanente. As ações e projetos, coordenados pelo Centro de Educação e Informação Ambiental (Ceia), são para todos os públicos e gostos. Peças teatrais,trilhas ecológicas nos parques de Porto Alegre, cursos para diferentes públicos, palestras, entre outros. Para mais informações, ligue: (51) 3289-7580 .

O programa “Guaíba vive” consiste em, por meio de uma parceria das secretarias municipais de Obras e Viação (Smov), do Planejamento Municipal (SPM), dos departamentos municipais de Água e Esgotos (Dmae), de Esgotos Pluviais (DEP) e de Limpeza Urbana (Dmlu), prover a preservação e revitalização da orla. A orla tem 70 km da Usina do Gasômetro à reserva biológica do Lami José Lutzenberguer e o objetivo dos projetos implantados é qualificar e consagrar um parque linear. Associar as belezas naturais à vida que temos hoje é preciso, quem quiser saber mais sobre os projetos o contato é 3289-7515.

A equipe de Resíduos Sólidos da Smam e a Faculdade de Química da PUCRS estuda a viabilidade de produzir biodiesel a partir do resíduo oleoso de fritura de alimentos. Se concluído, o projeto biodiesel será útil primeiramente aos tratores dos parques e praças da Prefeitura de Porto Alegre e depois à frota da Smam.



Detalhes para esses e outros projetos estão disponíveis no site da Prefeitura de Porto Alegre. Participe dos projetos existentes, busque informações, contribua para que nosso estado seja modelo e cada vez mais orgulhe nossa gente.


“Sirvam nossas façanhas, dê modelo à toda terra”



Fonte: www.portoalegre.rs.gov.br.